Já ouviu falar sobre “Kriptonita”? Com certeza, você pensou no livro de John Bevere. Esse livro é muito bom e traz uma mentalidade da sã doutrina, fundamental para nossos dias de muitos enganos doutrinários. Há capítulos que nos levam a falar: “Preciso viver o Evangelho de Jesus Cristo”. Devemos ler livros que nos confrontem a buscar a Palavra de Deus, a orar, a se arrepender etc. Porém, leia qualquer livro sempre com a Bíblia ao lado para analisá-lo se tem base bíblica.

“O Deus Esquecido” é um livro que todos os cristãos deveriam ler para trazer de volta a consciência da importância da comunhão com o Espírito Santo. Se olharmos o livro de Atos, os atos miraculosos ocorridos ali só foram executados por intermédio do Espírito Santo. E o que podemos falar sobre quando Jesus disse: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. (João 14:16,26 — Bíblia+)

Se nós pensarmos que adoramos a Jesus Cristo somente pelo Espírito, pois não temos capacidade de adorar a Deus sem a atuação do Espírito sobre nós, iríamos aos pés de Deus, por meio de Jesus Cristo, pedir a atuação do Espírito Santo sobre nós. Já pensou que toda manifestação da Graça de Deus em Jesus Cristo é por meio do Espírito Santo? Dons do Espírito, fruto do Espírito etc. Nós não fazemos nada sem a atuação do Espírito. Por isso, eu recomendo o livro “O Deus Esquecido”, de Francis Chan.

O Escritor N. T. Wright é um bispo anglicano que nos faz pensar muito por meio de seus escritos. Ele traz pontos profundos e extrai conhecimentos que outrora não eram compreendidos. Quero indicar o livro “Simplesmente Cristão”. Muitos o comparam com o clássico da apologética cristã de C. S. Lewis, “Cristianismo Puro e Simples”. Os livros do N. T. Wright não leva o leitor a ler sem parar; todavia ele nos faz parar, raciocinar, anotar algumas partes, voltar e pensar

sobre aquilo novamente. Assim como C. S. Lewis escreve, há pontos que o leitor deve parar e pensar, é necessário pensar e não ter preguiça de pensar. Esse livro pergunta: “Por que o Cristianismo faz sentido?”.

O escritor Philip Yancey tem o dom de deixar o leitor meio perdido ao ler os títulos de seus livros. Tenho alguns livros dele e, realmente, ele pega forte para chamar a atenção dos leitores. Entretanto, não fica apenas nos títulos, mas no conteúdo também. Ele nos leva em suas viagens pelo mundo, a lugares terrivelmente perigosos, a universidades, a bares, ao grupo dos alcóolicos anônimos e o que falar de países comunistas que ele nos leva junto? Sim, ele tem o dom de nos levar a suas viagens jornalísticas e missionárias. Na faculdade eu perguntei a um professor sobre Philip Yancey e ele me respondeu: “Ele não é acadêmico”.

O professor quis dizer que ele não faz conteúdo acadêmico. Sim, o conteúdo do Philip Yancey não vai deixá-lo engessado, mas vai fazer você pensar como se estivesse em meio a uma guerra se perguntando: “Onde está Deus?”. Eu recomendo o livro “Para que serve Deus”, de Philip Yancey. Esse livro vai levá-lo a muitos lugares diferentes, você jamais irá se esquecer dessa incrível viagem.

Eu gosto muito da série “Heróis da fé”, de Charles Swindoll. Há capítulos que nos confrontam e surgem alguns pensamentos na cabeça: “Quer continuar no pecado? Quer continuar desobedecendo?” Sempre tem uma parte de admoestação, mas o percurso das histórias bíblicas, narradas nessa série, mostra-nos o amor e o interesse de Deus por nós. Como Deus é misericordioso e nos ama. Embora Deus seja misericordioso e nos ame, uma hora ele diz “Basta”. Foi no capítulo “Quando Deus diz ‘basta’” que fiquei impactado e disse: “Eu tenho que melhorar e buscar mais a Deus”.

Com a propagação da graça que ouvimos hoje, dizer que Deus se ira, parece uma afronta contra a bondade de Deus. O diabo, com seus enganos, fez com que tivéssemos uma compreensão incorreta da Graça de Deus. A história de Elias é magnífica, e a narração dela, escrita por Swindoll, é excelente. Todos os capítulos me marcaram, mas o oito é de arrepiar e voltar a obediência a Deus.

“A História” é um livro que li, reli e, quando pensei nele para indicar, tive vontade de lê-lo novamente. Ele é “a Bíblia contada como uma só história do começo ao fim”, essa definição tirei da própria capa. O prefácio foi escrito por Max Lucado e Randy Frazee. Vou colocar uma parte do sumário: 1 – Criação: tudo começou muito bem; 2 – O paraíso perdido; 3 – A arca de Noé; 4 – Jó é posto à prova; 5 – A jornada de Abraão; — vou colocar os últimos capítulos — 26 – Jesus, o Filho de Deus; 27 – A hora sombria; 28 – A ressurreição; 29 – Recomeço; 30 – A missão de Paulo; 31 – Os últimos dias de Paulo e 32 – Apocalipse.

Eu recomendo esse livro, pois, assim, você terá uma visão geral dos acontecimentos bíblicos narrados apontando para Jesus Cristo, nosso Eterno Senhor e Salvador.

Todos que estudam Teologia já ouviram falar sobre esse abençoado servo de Deus do século 20, Karl Barth. Um teólogo que trouxe argumentos profundos sobre as doutrinas bíblicas. Acredito que esse livro demonstra, bem básico, um pouco da sua abençoada mente de transmitir ensinos doutrinários com certa profundidade teológica. Ele passou por algumas fases de sua teologia, mas o importante é que ele não permaneceu iludido pela teologia liberal por muito tempo. Essa mesma teologia que está esfriando a fé de professores, pastores, evangelistas, membros etc.

Se o leitor se aprofundar em sua teologia fundamentada nas Sagradas Escrituras, terá uma base sólida para combater ensinos modernos liberais que muitos propagam nos dias de hoje.

Claro que sua linha teológica referente a alguns temas tem falhas, mas ele nos deixou obras magníficas para combater o liberalismo teológico. Se o leitor não conhece um pouco sobre esse servo de Deus, Karl Barth, vou deixar informado abaixo dois livros que contêm um resumo do seu pensamento teológico sobre os temas principais de seu tempo.

Grandes teólogos – Gerald McDermoutt (editora Vida Nova)

Teologia sistemática, histórica e filosófica – Alister E. McGrath (Shedd publicações)

O livro “O Peregrino” é uma ficção admirável pelo desenrolar da história. Um homem tem um fardo pesado em suas costas e quer se livrar dele. Esse personagem pretende fazer de tudo para sentir a leveza da liberdade, até mesmo deixar para trás sua esposa e seus filhos. Os personagens dessa ficção levam os leitores a compreenderem os significados de seus nomes, pois cada um tem o seu caráter demonstrado neles. O que seria Obstinado? Evangelista? Sábio Mundano? E o que falar sobre Boa Vontade?

Eu sou inclinado por livros desse tipo de escrita, personificar adjetivos, substantivos e criar personagens mostrando seus significados.

Isso é um aprendizado maravilhoso e que podemos desfrutar da magnífica bondade de Deus. O cuidado para eu não dar spoiler é imenso, mas tenho vontade de contar parte por parte dessa magnífica obra. O leitor vai ter em mãos uma ficção de um servo de Deus, John Bunyan, que foi perseguido e preso por pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Esse autor é e um instrumento talentoso nas mãos de Deus por levar a sua Palavra através de ficções que abençoaram milhares de pessoas por todas as nações. Louvado seja Deus!

O livro “A Peregrina” é a continuação da história do peregrino. A esposa e os filhos que ficaram na cidade agora têm o desejo de seguir os passos de seu esposo, o qual ficou conhecido como Cristão. Ela, Cristiana, encontra vários personagens que deixam a história interessante e faz o leitor ter uma linha teológica simples de compreender, mas muito importante para combater enganos que sofremos nos dias hodiernos. O leitor encontrará personagens com o nome de Temerosa, Misericórdia, Bom-Coração e muito mais.

Estudar teologia é uma realização maravilhosa e com a simplicidade dessa ficção de John Bunyan, faz sermos humildes, amorosos, obedientes etc. Se o leitor estudar essa ficção com a Bíblia, terá uma base sólida dos ensinamentos de Jesus Cristo.

O livro “Guerra Santa”, de John Bunyan, é uma ficção que nos dá vários insights sobre a guerra espiritual e que, por mais que estejamos em Cristo, devemos vigiar o tempo todo. O inimigo fica procurando brechas, alguém para ele enganar e entrar em nossa cidade. Outra ficção mais específica sobre essa guerra individual é “Cartas de um diabo a seu aprendiz”, de C. S. Lewis. Esse livro mostra a luta individual, porém a Guerra Santa mostra a guerra em um contexto da igreja.

Esse livro tem a particularidade dos personagens personificados, pois se tratando de Bunyan, a arte da personificação de seus personagens é incrível, por exemplo: Ceticismo, Entendimento, Arbítrio, Preconceito etc. C. S. Lewis, em seu livro “O regresso do peregrino”, faz uso dessa brilhante técnica literária.

Essa série, como já disse, é excelente e tenho todos os livros. Charles Swindoll traz uma narrativa em cima da história de alguns personagens bíblicos. Esse livro é sobre José, um homem íntegro. Eu gosto quando os versículos estão escritos e não preciso parar a leitura para procurá-los. Isso deixa a leitura agradável, e o leitor pode olhar sua narrativa e o versículo abaixo. Caso o leitor queira outra versão da Bíblia, já pode comparar com a que está escrita no livro. Como falei, eu gosto disso. Penso mais rápido, absorvo as palavras com fervor e sem deixar o raciocínio se perder.

Para quem fez, está fazendo ou fará o curso “Homem ao Máximo”, esse é um livro que precisará fazer parte do material, pois há ensinos importantes que são tratados no curso “Homem ao Máximo”.

Para quem fez, está fazendo ou fará o curso “Homem ao Máximo”, esse é um livro que precisará fazer parte do material, pois há ensinos importantes que são tratados no curso “Homem ao Máximo”. Esse livro vale muito a pena e o aprendizado é surreal para um crescimento espiritual com base bíblica.

Na editora Thomas Nelson, às vezes, tem promoção por R$ 99,90 cinco livros dessa série. Deus abençoe grandemente a sua vida e a sua família.

O livro “O Grande Divórcio” é uma ficção excelente para pensarmos um pouco mais em nossa salvação. A história começa com algumas pessoas, pelo menos eles se veem assim, aguardando um ônibus que os levará a um lugar que mostrará a realidade desses passageiros. O que eles são na verdade? São pessoas? Estão vivos? Esse lugar vai lhes apresentar a realidade cruel, contudo, eles terão a oportunidade de permanecer nesse magnífico lugar. O personagem principal também é um passageiro e conhecerá a sua realidade. Ele participa de diálogos e ouve outros personagens dialogando.

A ficção é uma forma maravilhosa para ligarmos a realidade com o imaginário, por isso, diante dos diálogos se desenrolando, o leitor pode fazer pontes para uma realidade teológica. No momento em que o personagem principal descobre o seu estado atual e se compara aos habitantes do lugar

que eles foram visitar, o leitor pode fazer uma ponte com Filipenses 3.20-21: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

Há diálogos profundos que mostram a maldade humana e vão fazer o leitor pensar a respeito do verdadeiro viver e existir. Qual é a nossa realidade atual e qual será a nossa futura?